Olhar de uma Peregrina
“Aonde fica a saída?", Perguntou Alice ao gato que ria. ”Depende”, respondeu o gato.
”De quê?”, replicou Alice; ”Depende de para onde você quer ir...”
[Lewis Carroll]
...Sempre haverá uma fronteira a ser transposta...sigo descalça, colhendo com os olhos o que cabe nas mãos e saboreando com a alma o que consigo transmutar...meu maior desafio será não deixar pegadas e levar, apenas, o necessário...
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[Venha...Vá...]
terça-feira, 31 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
[A Caveira do Crânio Rachado - Artigo do CBT]
CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL: BRUXARIA TRADICIONAL - A Caveira do Crânio Rachado...: Caro leitor curioso! Este título é mais um dos diversos que temos visto quando o assunto é Bruxaria Tradicional , outro dia lendo alguns ...
sexta-feira, 20 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
[A árvore da vida e a senda espiritual da guerreira]
Extraído do site Templo de Avalon: http://www.templodeavalon.com/modules/articles/article.php?id=153
Toda
grande mudança que produzimos durante nossa mítica jornada ao longo das várias
e várias existências supõe a percepção, no mundo material, da continuidade nos
processos espirais de vida e morte, pois o renascimento somente é possível, em
níveis mais profundos do espírito, quando nos despojamos do que está obsoleto
em nossa trajetória e, renovadas, lançamo-nos para novos percursos.
A árvore da vida celta ilustra bem esse ciclo perpétuo, pois agrega, de baixo para cima - ou, de cima para baixo, dependendo de como nos predispomos a ver o mundo - todas as etapas valiosas desse grande movimento universal que coexiste ao lado de nossa senda individual.
Ela marca muito mais do que o inconsciente coletivo sagrado, pois ainda que seja um símbolo universal para as etapas que todos os seres vivos hão de cumprir- vida-morte-vida, inexorável condição a qual tudo se sujeita - a árvore da vida nos ensina "para além" da espera do decurso de nossas existências, mostrando-nos a beleza, a poesia, a dignidade e, sobretudo, a dignidade de cada caminho...
Ela nos mostra o que se torna necessário cultivar na Terra para que as raízes se finquem fortes e possam sustentar o longo eixo - corpo - que irá crescer até atingir a morada divinal. Mas também nos mostra, nas folhas caídas ao solo, que todo esse fluxo demanda aparentes perdas, já que as folhas quedadas irão compor o substrato fecundo de alimento para a nossa árvore individual.
Os celtas têm no eterno ciclo de vida-morte-vida a essência de seus sistema de crenças, retratando essa concepção de mundo, mente, matéria e espírito, em um diálogo com a poesia e a arte, por meio das gravuras muito adornadas com nós e traçados.
Essa sinuosidade bem nos lembra as curvas de uma espiral, bem como a singeleza dos processos de mudanças, que, muitas vezes imperceptíveis, vêm à tona para a consciência apenas quando o adorno da espiral já "fez a sua dobra". Ao mesmo tempo em que processos são longos caminhos que podem se mostrar sutis, a tangência de suas curvas, tal qual o triskle, quando se dobra sobre si mesmo, revela a infinitude de um devenir que, ao pender para si, finda sua existência, mas revolve o início de tudo, no caldeirão mágico de uma nova vida...
Como o adorno da folha, a espiral volta-se para o acolhedor útero, pois a dobra reforça que somos, ao final, aprendizes de lições que só podem ser experienciadas a partir da constância na roda do autoconhecimento, onde não existe, grosso modo, exaurimento e o retorno à casa materna é certo...
Tal qual o prenúncio do triskle nas dobras mágicas, a árvore celta da vida (e por que não dizer também da morte?) expande-se, desde o solo, para atingir o devenir sagrado do desconhecido "para além das fronteiras" do material, buscando compreender, nas sídhes milenares, os honrados caminhos dos guerreiros e das guerreiras deídicas, personagens centrais de todas as sagas celtas, que usualmente envolvem uma senda espiritual advinda de uma tarefa mágica, a ser executada em três, sete ou nove etapas, marcada por muito sangue, dor e, ao final, a superação de si para que nossa heroína ou nosso herói, sejam sagrados pessoas dignas de adentrar os mistérios acessíveis apenas a quem conseguiu superar a si mesmo(a).
Nas raízes de nossa árvore encontra-se o não nascido, o exsurgente em potência de si, o ser que está germinado, latente, mas que ainda irá volver forças, alimentando-se do silêncio da Terra e do sangue vital da Água (elementos femininos que acolhem e nutrem, assim como o útero, o líquido amniótico e o sangue do cordão umbilical), para que possa romper, ao final, as entranhas sagradas do alento que lhe deu acolhida nos dias em que esteve na solidão do escuro.
Tudo é calmo, silencioso e acalentador no berço sagrado, que nos protege das vicissitudes de mundo completamente desconhecido da superfície. A vontade, claro, é de permanecer acolhido(a) no suave colo da maternal Terra, pois o devenir traz a incerteza do percurso.
O gérmen, porém, acalentado ad eternum nos braços de Dana, não vinga, pois toda semente que passa de seu momento não cumpre suas consecutivas etapas de romper a terra e se lançar. Terá cumprido sua sina? Terá desenvolvido seu destino?
E não sabemos, ao certo, mas, se a semente não brota - o que também é perfeitamente comum - em outra sorte, e em outra forma, ela cumprirá um destino honrado, já que servirá de alimento para o cultivo do substrato orgânico que irá alimentar todo o grande jardim da nossa maravilhosa árvore da vida.
De uma maneira ou de outra, germinando ou não germinando, a semente terá cumprido seu papel, com a diferença, claro, na escolha que move seu caminho, uma vez que tal gotícula de ser pode - por força da necessidade de sobreviver - clamar para si a força para confrontar as barreiras que se lhe formam ao longo do caminho rumo à eclosão de vida fora do útero. Ser a árvore e ser substrato, pois, na árvore da vida, é meramente uma questão de perspectiva do que se pode escolher e viver, com resultados diferenciados, mas que, ao final, voltam sempre à ideia de eterno ciclo, já que podemos, diuturnamente, ser sementes ou frondosos carvalhos...
Do entrelaçado de vários caules advém a confluência de nossos vários caminhos nessa linda árvore celta da vida. Todos os trilhares estão conectados, interligados e interdependentes, pois a copa só se sustenta quando o caule é bem forte e firme. No caso da árvore celta, a copa é alicerçada por toda essa harmoniosa miscigenação de caules. Não se trata de fusão, pois cada qual desponta em seu caminho. Ao final, contudo, na força do trançado, ergue-se a firme corda, cuja tração é o bastante para que a árvore suba, enfim, à magnitude de seu destino.
A copa é o divisor de mundos em nosso caminho de celticidade, pois, ao mesmo tempo em que encobre o céu, o sol e a lua - signos sagrados do desconhecido invisível para a semente que está nas entranhas e o caule que está abaixo das folhas, conecta o organismo ao Todo, compartilhando, assim, os sagrados segredos que aparentemente se escondem por trás das folhas.
Afinal, as folhas quedadas ao solo, um dia, viram a abóboda e penetraram, ali, na morada sacral dos deuses e das deusas, trazendo, assim, um pedacinho de cada um deles consigo, na mais completa transposição da noção de apartação para a percepção de que, de fato, somos UNOS! Na dimensão mítica celta inexiste religare, porquanto a vivência no caminho diário de uma austeridade conectada aos desígnios sagrados aponta para a superação da polaridade, bem como para o encontro da unidade consagrada nos andarilhos que se lançam na observação de si.
Nesses dias de intensa experienciação do sagrado contido em mim, conecto-me ao ciclo da árvore da vida, celebrando o advento das pequenas mortes em minha vida como renascimentos providenciais de novos arroubos de crescimento.
Eis-me, talvez, por horas, minutos, segundos - não importa, pois o tempo é memória emocional vívida dentro do coração - no cumprimento eterno do caminho da semente, alimentando-me do que a Terra gentilmente oferta, de bom grado, e tentando crescer, em cada um dos impactos - ou talhos - que, no caminho, se apresentam para meu caule.
Cada vergalhão leva a cicatriz que, ao final, apenas mostra que da morte exsurge a vida, assim como o é na nobreza que brota da árvore celta da vida. Vivenciamos, pois, dias de morte, dias de luto e dias de renascimento e, com isso, despontamos, em cada momento, em passos - que ora damos larga, ora timidamente - em direção à glória de apenas viver...Já é o bastante para que o coração se acalme e encha de plenitude e, com isso, nosso destino se perfaça, na sutileza de uma semente que, apesar de pequena e frágil, ergue-se, pouco a pouco, rumo à grandiosidade do Infinito!
Hey ho!
Por Audrey Donelle Errin
Pesquisadora do Sagrado Feminino, dentro do foco celtíbero.
Sagrados Segredos da Terra:
http://www.sagradossegredosdaterra.com.br
E-mail:
adlvmiranda@yahoo.com.br
quinta-feira, 12 de julho de 2012
[CONCEITO NA TRADIÇÃO TELUCAMA DE SER NATURAL]
CONSELHO DE BRUXARIA TRADICIONAL: CONCEITO NA TRADIÇÃO TELUCAMA DE SER NATURAL: CONCEITO NA TRADIÇÃO TELUCAMA DE SER NATURAL. Na TRADIÇÃO TELUCAMA, a Bruxaria na sua mais “consciente” proposta de iniciação, propõe s...
sexta-feira, 6 de julho de 2012
[Celebração Lunar - Calendário Celta]
As Luas do Ano
As Luas do Hemisfério Sul
Como referência às Celebrações
Lunares, adaptamos o calendário lunar ao nosso hemisfério, pois o aspecto da
Lua no Hemisfério Sul é invertido em relação ao Hemisfério Norte. Ao se contar
28 dias por lunação, período médio em que a Lua dá a volta ao redor da Terra e
em torno do seu próprio eixo, pode-se dizer que existem de doze a treze luas
cheias em um ano.
Os rituais e as meditações feitas
durante a Lua Cheia, nos auxiliam, principalmente, a aumentar a consciência e a
aguçar a percepção de nossas almas e assim, reequilibramos naturalmente nossa
energia.
Em muitas tradições druídicas
modernas, as Celebrações de Lua Cheia ou Lua Nova são comemoradas conforme
o Calendário Coligny, um calendário
lunisolar que começa antes do Festival de Samhain.
-
Lua do Sangue: Nasce
em Abril, sendo a primeira Lua Cheia antes de Samhain. Ela é
associada à cor vermelha e nos tempos antigos marcava o período de abate dos
animais e o armazenamento de comida para a estação do inverno que estava por
vir. Como a primeira geada não está muito longe, as plantas logo desaparecem da
terra, e a carne toma-se a maior fonte de alimento durante o inverno. É a Lua
que celebra a ancestralidade, a fecundidade, o sangue menstrual e a
maternidade.
-
Lua Escura: É a Lua de Maio. Está associada à cor prata, branca
e o azul-claro. Nesse período, se os primeiros sinais de geada ainda não começaram
a cair, eles não estão muito distante. A terra começa um tempo de descanso
profundo sob os cobertores do inverno, juntando forças para a nova vida no
despertar da primavera. Lua ideal para conectar-se com as forças divinas.
-
Lua do Carvalho: Chega
em Junho. É considerada uma lua de
introspecção, associada ao aspecto do Senhor do Carvalho. O carvalho, como seu
símbolo, é a madeira tradicionalmente queimada nas fogueiras do Solstício de
Inverno, que correspondente a época natalina cristã. É a Lua do recomeço, da
transmutação e do renascimento.
-
Lua do Lobo: Vem em Julho. Sua cor é roxa, representa as
águas frias da terra que ficam presas sob um lençol de gelo e sob a geada.
Época ideal para realizar trabalhos em grupo e esforços conjuntos, pois
favorece a união dos seres e a unidade.
-
Lua da Tempestade: Agosto descreve o longo movimento de espera das águas
geladas, conforme as chuvas caem e os oceanos se enfurecem. Este é um sinal
claro de que as águas irão mais uma vez fluir e a primavera irá retornar. Essa
Lua é associada a cor azul, a cor das águas sagradas dedicada à Deusa Brighid.
É a Lua que visa o equilíbrio entre a luz e a sombra.
-
Lua dos Ventos: Setembro é a volta da primavera com a
vida renovada. Representa a forma virginal, limpa e intocada dos campos.
Apropriadamente, sua cor é o branco. É a Lua que celebra o movimento da terra.
-
Lua da Semente: Outubro anuncia o crescimento que irá cobrir a terra,
conforme as estações avançam. As sementes que estão em repouso abaixo do solo
começam a germinar, ao mesmo tempo, em que toda a vida desperta para a terra
aquecida. Sua cor é o verde-claro. Época ideal para plantar as novas sementes
do futuro.
-
Lua da Flor: Nasce em Novembro. Lua dedicada as Deusas da
fertilidade. Rosa, a cor do amor e o branco, são as cores da Lua da Flor.
Conforme a primavera atinge seu ápice, o romance e o amor ficam mais evidentes.
Essa é a Lua do despertar da consciência, da criatividade e da sexualidade.
-
Lua Brilhante: Dezembro é o período do Solstício de Verão. É a Lua dos amantes,
que reflete a presença visível dos Deuses, estampados no sol brilhante e nos
campos verdejantes. Essa Lua é considerada da cor laranja, ou seja, a cor do
sol de verão. É a Lua da união, do amor e da prosperidade.
-
Lua da Bênção: Nasce
em Janeiro. Ela é a última Lua antes da
primeira colheita, é celebrada com danças e músicas. Este é o tempo em que os
antigos pagãos preparavam os prados para as celebrações das colheitas. A Lua da
Bênção é amarela, a cor do hidromel. Lua da fertilidade, dos sonhos e da
plenitude.
-
Lua da Colheita: É
a Lua verde-escura de Fevereiro. O estado verde da terra, é o
nome dado à Lua que surge no mesmo tempo que as plantas seram colhidas. Tempo
de honrar os frutos, pois o período final das colheitas chegará com o primeiro
movimento da foice nos pés das plantações. É a Lua da purificação, da cura e do
agradecimento.
-
Lua da Cevada: Surge
antes do Equinócio de Outono, em Março. Os grãos são ceifados. É o fim da
estação e do ciclo anual da colheita. O marrom, a cor dos grãos, é a cor da Lua
da Cevada. É a Lua da sabedoria, do conhecimento, das decisões e do fechamento
de bons negócios.
-
Lua do Vinho: É a Lua excedente do ano ou a 13ª
Lua. Com a mudança do calendário lunar
para o calendário solar, houve uma sobreposição de alguns meses. Às vezes
existem doze Luas durante o ano solar e às vezes treze. Quando essa Lua
"extra" surge geralmente nasce em Abril ou Maio, normalmente, antes
da Lua de Sangue. Sua cor é o vermelho púrpura, a cor do vinho e da vida. Essa
é a Lua da profecia e da inspiração sagrada.
Fonte bibliográfica:
Adaptação
- Caminhos Pagãos - Gwydion O’Hara
As Celebrações Lunares são tempos de
reflexões, além de serem festividades cheias de vida. Não é de admirar que
tantas pessoas se realizem ao festejarem os ciclos lunares. Os pagãos celebram
as fases da mudança de suas próprias vidas, relacionando-as com as fases da Lua
e os ciclos naturais da Terra. Abençoados sejam!
domingo, 1 de julho de 2012
[Partes I]
Tudo
tem um tempo certo. Eu chamo isso de maturação.
Hoje
acredito que a vida seja só um minuto de algo que nos acostumamos a nominar por
“passagem do um tempo”. Estamos e somos infinitamente.
Sempre
recebi sinais de que não somos apenas “isso” e pouco sabia interpretar e creio
que ainda não o saiba direito. Aliás, creio que todos recebam, mas, muitas
vezes a prioridade pessoal seja outra e então, esses ecos se perdem esquecidos em
nós.
Fui
criança que teve chance de passar boa parte da infância na “roça”, na caatinga,
na beira do rio, no pasto. Acolhi bichos de pé e até berne. Sei o que é ser
picada por abelha, mosquitos e a ter cuidado com rastro de cobra. Aprendi a
conhecer as estações e conhecer o que cada uma traz; a saber olhando o sol se
teremos chuva, a conhecer o cheiro do vento. Como toda criança, fui perversa,
cacei passarinhos, pelo simples prazer de testar a minha boa pontaria e a jogar
sal nas costas do sapo só pelo prazer de vê-los pular bem alto. Tomei água de
cacimba, banho na beira do rio, leite tirado da hora e comida cozida no fogão
de lenha. Minhas enfermidades de criança, não muitas, foram afastadas muitas
vezes por benzedeiras, banhos de ervas e chás. Aprendi a ter respeito por algo
que não compreendia, mas que sabia ser divino, em casa, no quartinho dos santos
– católicos. Minha cultura material social e religiosa foi sempre vasta e
interdisciplinar. Aprendi a rezar o terço e a ter fé no poder da natureza. Creio,
que não pouco diferente das pessoas que tem origem do interior.
Hoje
não saberia dizer se todo esse contado com a cultura popular em conjunto com
cultura massificada da cidade, tenham me confundido e ao mesmo tempo, me feito
ser tão curiosa e aberta a novos conhecimentos. Meus questionamentos vieram
precocemente e em muitas portas entrei, olhei, esmiucei, discordei e aprendi.
Depois
de muito vagar, comecei a compreender que algumas pessoas conseguem se conectar
com um “algo além” do palpável, coisas que se fundem entre o inimaginável e o sensível
num piscar de olhos. Por essas minhas percepções, pude ser testemunha de que
existe um “algo” mais para além do que podemos ver.
Para
uma criança não é fácil entender que a sua visão seja expandida, que o universo
possa lhe murmurar ao pé do ouvido de forma tão íntima. Para um adulto também
não! Algumas experiências são sofríveis, outras indescritíveis. Mas, tudo isso
só lhe reforça que voce precisa ir mais além.
Desfiaria
aqui um rol de experiências que beiram as raias da loucura, e que muitas vezes
tive até medo de compartilhar, temendo ser caracterizado como acessos de
loucura. Mas, os que me rodeavam, passaram a ter respeito por aquilo que não compreendiam,
mas que, de certa forma não deixava de ser a minha realidade.
E
por que lhes conto isso? Bem, tem dias que acordo assim, tenho “algo a fazer” e
enquanto não cumpro, não sossego. Também não saberia lhes responder, mas de
alguma forma, compartilhar com outras pessoas experiências de vida e poder
perceber que não estamos sozinhos nessa caminhada, talvez seja uma forma de
torna-la mais “leve” e proveitosa. Seria como sentar na beira da estrada numa
sombra para apreciar a paisagem e então se sentir parte disso tudo.
É
fato que nascemos e morreremos sozinhos e que o caminho de cada um é individualmente
solitário em si, mas também entendo que essa necessidade em sermos seres
sociais, seja uma forma de nos mantermos girando sob a egrégora de energias que
se afinam e se compreendem parte de tudo como um todo.
Hoje
inicio como peregrina em mim - um diário, um papo comigo, recordações,
descobertas. Estou aqui, para quem gostar de ler e me conhecer melhor, se
identificar, achar bobagem.
Haverá
continuação...
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[Imagens...Desenhos que falam]
Informo que algumas das imagens utilizadas aqui, não são da minha autoria, tendo sido em sua maioria, provenientes do google imagens. Ficando assim, à disposição dos seus respectivos autores, solicitarem a retirada a qualquer momento. Agradeço.