Ouço
um chamado distante, como se o tempo nunca tivesse ido...
nem voltado...
nem voltado...
O
caminho me faz caminhante, as lutas pessoais me fazem guerreira e a esperança
de um dia retornar ao meu destino é o sopro que me mantém de olhos abertos.
Escorrego
e tropeço no caminho, entre idas e voltas, de um percurso que está encoberto
pelos meus medos. As pegadas que devo seguir invisíveis aos olhos, mas audíveis
no meu coração que sangra o fel, mas também o mel. O que me alimenta me abate,
ainda não sei discernir as doses certas...
Ainda
meus olhos sangram e prenuncia que há muita poeira no caminho!
Mas, continuo viva...
2 comentários:
Tece palavras criando caminhos adentro... Acordar com o céu como pousa da tua poesia é tudo de bom! bjs querida.
Vania Lopez
minha menina dos olhos! Que bom te ler por aqui...mas sempre digo, são só teus olhos, só os teus belos olhos!
Bjão
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